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VW ID.3 e ID.4 - conheça os carros elétricos da Volkswagen

31/01/2022 EM Noticias
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A Volkswagen trouxe para o Brasil duas unidades do ID.3 e duas do ID.4, que vêm sendo usadas em pesquisas com consumidores em potencial e para avaliar qual seria o posicionamento de cada um no mercado brasileiro. A expectativa é de que os dois sejam lançados no Brasil em 2022.

Com o passar dos anos, as fabricantes de automóveis constroem sua identidade. Isso vai além de uma coesão no design e se estende a padrões de cores e acabamento, e às sensações proporcionadas por sistemas como suspensão, freios e direção. 

A sensação que os ID.3 e ID.4 passam é a de que a Volkswagen está abrindo mão de alguma parcela dessa sua identidade para criar uma nova só para sua família de carros elétricos, que também inclui o SUV cupê ID.5 e a “Kombi do futuro”, ID.Buzz. 


Volkswagen linha ID


Nascida para carros elétricos, a plataforma modular MEB, usada pelos dois carros, é a razão de dimensões tão grandes. 

O assoalho todo plano já foi pensado para envolver por completo o conjunto de baterias, ao mesmo tempo que permite que a cabine seja ampla. O mesmo vale para a seção dianteira menor, criada para ser ocupada pelos controladores elétricos e pelos sistemas de freio e direção. 

Outra particularidade dos carros da família ID. é que a tração é majoritariamente traseira. 

Os carros importados para o Brasil têm em comum o motor elétrico de 204 cv e 31,5 kgfm sempre instalado na traseira. Apenas as versões com tração integral ou as esportivas GTX possuem também um motor dianteiro, mas com potência menor.

Eles têm bons números de potência e torque. Mas não poderia ser diferente, pois são naturalmente mais pesados que carros a combustão. 


Conheça o Volkswagen ID.3


O VW ID.3 é um hatch muito maior que qualquer equivalente a combustão, afinal tem 4,26 m de comprimento (9 cm a mais que um T-Cross) e 2,77 m de entre-eixos. 

Seu pacote de baterias de 58 kWh, promete autonomia de 426 km (WLTP), pesa 1.720 kg. 

O ID.3 se apresenta mais bem disposto nas acelerações. Além disso, sua suspensão com acerto mais firme inspira uma tocada mais divertida, própria de um carro que promete aceleração de 0 a 100 km/h em 7,3 s – mas com máxima modesta, de 160 km/h.

Conheça o Volkswagen ID.4


O SUV ID.4 possui 2,77 m de entre-eixos e fica a apenas 2 cm do entre-eixos do Tiguan (2,79 m).

Com 77 kWh, que permite percorrer até 522 km entre recargas, chega a 2.040 kg. 

O Volkswagen ID.4 tem rodar mais confortável e uma posição de dirigir mais interessante. 

Acontece que o pacote de baterias também eleva o assoalho do carro e o ID.4 é mais afeito a uma posição de dirigir mais elevada e com as pernas mais esticadas. 

A propósito, a VW divulga 0 a 100 km/h em 8,5 s para ele.


Características em comum entre o ID.3 e ID.4


Nenhum dos dois é daquele tipo de carro elétrico que te faz colar no banco a cada aceleração, mas ambos têm comportamento suave e progressivo como um bom carro deve ter.

O curioso é que a mesma Volkswagen que destaca os freios a disco nas rodas traseiras de Polo, Nivus, T-Cross e até mesmo da Amarok (única do seu segmento com o equipamento) usa freio a tambor na traseira dos seus elétricos. 

O sistema a disco seria exagerado quando se pode usar a frenagem regenerativa proporcionada pelo motor elétrico. Para ativar a função, porém, é necessário selecionar o modo “B”, que força essa espécie de freio motor. 

Mas a reação não é forte o suficiente para uma condução apenas pelo pedal do acelerador como em outros elétricos. Ainda é preciso recorrer ao freio em paradas.

Passar de um Volkswagen a combustão para um ID. exige um processo de adaptação, até porque, só os logotipos e o desenho do volante remetem a outros VW. E, mesmo assim, o volante tem comandos exclusivos, com controles sensíveis ao toque com retorno tátil.

Não há botão para ligar o carro. Basta entrar no veículo com a chave e pisar no freio que ele acorda. O que desliga o carro é o movimento de abrir a porta e levantar do banco. Simples assim. A maioria dos carros a combustão tem sensores que permitiram que eles fizessem o mesmo.

O seletor de marcha não é uma alavanca no console, mas um comando acoplado ao lado da pequena tela colorida, que faz as vezes de quadro de instrumentos. Tanto a tela quanto a alavanca acompanham a coluna de direção quando esta é ajustada.

A propósito, se o tamanho dos instrumentos causa estranheza em um primeiro momento, o do head-up display surpreende. 

Além de exibir as mesmas informações com uma apresentação mais ampla, tem um nível superior que projeta os indicadores de direção do navegador ou reforça as faixas e a distância dos veículos à frente quando os assistentes autônomos estão ativos.

A central multimídia, de 10 polegadas no ID.3 e de 12 polegadas no ID.4, também tem comandos de acesso rápido sensíveis ao toque. É possível ajustar volume e temperaturas arrastando o dedo em áreas específicas, ou acessar outros comandos com dois dedos nessas áreas. 

As telas também respondem a gestos: passar a mão para os lados, por exemplo, troca a tela em exibição.

Nos dois carros os consoles centrais são, na verdade, grandes porta-objetos e suas divisórias são intercambiáveis entre os nichos. 

O proprietário pode ajustá-los de acordo com seu gosto ou necessidade. Ali também fica a base de carregamento sem fio para smartphones. Na prática, essas pequenas particularidades dos ID.3 e ID.4 tentam facilitar a vida dos usuários. 

A partir do momento em que eles estão devidamente familiarizados, tudo tende a ser mais fácil – exatamente como os donos de iPhone defensores de seus aparelhos.

O ID.4 tem acabamento interno muito melhor, com todo o painel e laterais de portas dianteiras emborrachados, bem no padrão de um Tiguan. O ID.3 é significativamente mais simples, com plásticos duros no mesmo padrão de um Polo e distante do que se via no Golf. 

Essa é uma das concessões necessárias para se acostumar a uma realidade elétrica. Estão animados?