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Financiamento ou carro por assinatura? Veja o que mais vale a pena.

20/12/2021 EM Dicas
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A pandemia vem transformando hábitos e comportamentos, fazendo muitas pessoas repensarem a necessidade de ter um veículo e, neste cenário, a opção por assinatura ganha força.

Com a quarentena e o isolamento social para grande parte da população, comprar um carro, ou mesmo trocar de modelo, passou a ser uma decisão tomada com mais cautela ou, em alguns casos, foi deixada para depois com receio de dívidas em um momento de incertezas.

Quem estava pensando em comprar um carro, agora em home office, passou a considerar também outras alternativas, como o serviço de assinatura de veículos.

O carro por assinatura é um serviço em que você paga uma taxa fixa por mês para utilizar o carro de uma locadora ou concessionária, ficando responsável apenas pelo custo de abastecimento. O seguro, imposto e manutenção ficam a cargo da empresa que você contratou o serviço.

Embora a dinâmica do setor automotivo esteja mudando, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) ainda prevê um crescimento de 15% nas vendas totais de veículos de todas as categorias até 2022 no Brasil. 

A produção, porém, chegou a cair 99% no ano passado, e foi se recuperando ao longo do segundo semestre.

Para entender os prós e contras das duas alternativas, o financiamento de um veículo e o serviço de carro por assinatura, trouxemos algumas informações abaixo.


Financiamento tem preços de veículos mais altos


Com algumas fábricas ainda fechadas e falta de peças afetando toda a cadeia de produção automotiva no país, os preços dos carros novos e seminovos vêm aumentando: há uma demanda por aquisição de carros, mas uma oferta baixa de carros 0km devido aos problemas logísticos, além da pandemia.

Como consequência da falta de carros novos, as pessoas vão em busca de modelos seminovos, inflando as buscas pelo segmento e os preços também sobem. 

Há um consenso que os preços dos carros atualmente estão mais altos do que o observado nos últimos meses. 

Segundo a Fenabrave, a venda de veículos novos (automóveis e comerciais leves) no acumulado de 2021 até abril apresentou uma alta de 13,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Considerando o recorte de seminovos (automóveis e comerciais leves), a alta no mesmo período foi ainda mais significativa, de 40,3% na comparação com os primeiros quatro meses de 2020.

De qualquer maneira, esse ritmo de alta nos preços vai reduzir à medida que a normalização nas fábricas acontecer, porque a oferta de veículos vai aumentar e vai se adequar melhor à demanda. 

Assim, se o consumidor não tiver urgência para adquirir um carro, vale esperar um pouco para comprar.

A recomendação é se organizar e planejar se pretende comprar um carro, e levar em conta um novo cenário com preços mais altos do que vimos meses atrás.


Carros por assinatura: novidade no Brasil


O modelo de carro por assinatura é novo no Brasil e vem se consolidando nos últimos dois anos. 

Na prática, funciona como um aluguel de longo prazo. Em vez de comprar o carro, o consumidor aluga por um, dois ou mesmo três anos o modelo e, no fim do contrato, devolve o carro. 

Ele pode renovar a assinatura com o mesmo modelo ou outro. Em alguns casos, é possível comprar o modelo ao fim do contrato.

Muitos países ao redor do mundo já contam com essa modalidade há mais tempo e, no Brasil, montadoras como Volkswagen e locadoras já possuem a opção ofertada aos clientes.

De fato, o mercado de assinatura nesse modelo ainda é incipiente no Brasil. Ainda há algumas limitações de veículos específicos, versões, quilometragem e tempo de contrato. 

O interesse das montadoras nesse segmento vem aumentando, pois, na prática, a montadora vê a assinatura como mais uma fonte de receita. É mais um braço de negócio. E vai trazer mais concorrência ao setor, já que as locadoras também estão dentro desse segmento de assinatura. 

Há uma tendência de disputa pelos melhores preços para atrair o cliente. Essa nova dinâmica entre montadora e locadora pode se tornar atrativa. 

Nesse sentido, o segmento de carros por assinatura, embora ainda esteja começando, deve funcionar bem no Brasil.

Essas modalidades não vão se canibalizar entre si. Esses modelos vão conviver no mercado brasileiro e solidificar seus nichos de clientes. 

Assim, o carro por assinatura vem para atender um público que precisa desse tipo de serviço, o que vai consolidar a alternativa no Brasil.


Afinal, qual escolher? Financiamento ou assinatura?


Para tomar a decisão, há alguns aspectos que devem ser considerados:


Perfil de uso


O perfil do consumidor que, se fechar um plano de assinatura, faz sentido é majoritariamente: jovens e pessoas que usam o carro esporadicamente.

Jovens, a geração Z, e até Y tem mais a cabeça do consumo e não da posse. Então, ter um carro como propriedade não é um desejo. Nesse sentido o carro por assinatura resolve o problema de locomoção. 

Além disso, jovens que vão ganhar o primeiro carro, em vez de comprar, podem testar a assinatura por um ano, por exemplo. 

Ainda, quem não usa o carro com frequência também não precisa comprar um, como quem não usa para ir e voltar do trabalho todo dia, por exemplo. 

Outro perfil potencial para esse mercado é aquela pessoa que já teve carro, vendeu, ficou um tempo sem e agora quer novamente ter um veículo. 

Antes de comprar novamente, a assinatura pode ser uma saída para se readaptar.

Já pessoas que usam o carro diariamente, para longas distâncias, devem considerar a compra. 

Os planos de assinatura têm limites de quilometragem, por isso, vale a pena conferir para evitar ultrapassá-los e arcar com multas. 

Além disso, muitos consumidores, principalmente quem tem mais de 40 anos, ainda têm o senso de propriedade muito forte. 

Para decidir, você precisa entender a diferença entre comprar e assinar o carro. 

Ao comprar, você faz uma aquisição de um bem. Ao fazer a assinatura, está consumindo um serviço de longo prazo, não adquire o carro, nem aluga por um fim de semana. São formatos diferentes.

Orçamento disponível


Embora, na prática, o carro por assinatura tenha menos custos, é preciso avaliar se, de fato, você vai conseguir arcar com esse custo mensal durante um ou dois anos, por exemplo.

Pensando puramente no aspecto financeiro, o ideal é guardar dinheiro e colocar em uma aplicação para que ao longo de três anos, por exemplo, você tenha como comprar o carro à vista, sem se endividar. 

Porém, sabemos que na vida real não é assim. As pessoas têm urgências, necessidades e desejos, que também motivam as decisões financeiras.

De qualquer maneira, deixamos algumas dicas que podem te ajudar a decidir. Separamos os principais custos de cada modalidade que devem ser levados em consideração. 

Vale lembrar que cada montadora e locadora tem suas especificidades, então, pode ser que haja algum custo além dos citados. Mas, de maneira geral, o padrão de mercado tem se mostrado dessa forma.

Veja a tabela comparativa dessas variáveis: 


Custos que o consumidor vai ter no financiamento 

    

Parcela mensal do financiamento    

Combustível    

Multas    

Depreciação    

Seguro e franquia    –

Manutenção (revisões, etc)    –

Licenciamento, IPVA, Dpvat (impostos)    –

Pneus    –


Custos que o consumidor com o carro por assinatura 


Parcela Mensal do plano

Combustível

Multas 

Franquia do seguro

Nos dois casos, você precisa estar preparado financeiramente para ter o carro.


Não tem segredo a não ser colocar os custos no lápis e compará-los. Definir um modelo de veículo, quanto você tem para gastar por mês e avaliar se tem uma reserva para dar entrada. 

Está interessado em adquirir o serviço de carro por assinatura? Entre em contato e veja nossas opções.