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Encher o tanque pode trazer problemas para o carro? Confira agora

17/06/2022 EM Dicas
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Pode “encher até a boca”. Essa frase é muito usada para responder aquela famosa pergunta do frentista no momento em que você pede para completar o tanque de combustível: “Só até a trava ou pode encher mais?”. 

Com os seguidos aumentos nos preços dos combustíveis nos últimos meses, há motoristas que fazem de tudo para aproveitar qualquer oportunidade com valores mais atraentes para encher o tanque dos seus carros antes do próximo reajuste. 

O que as pessoas não sabem é que abastecer até o combustível praticamente transbordar eleva o consumo, prejudica o veículo e até a sua saúde.

Quer saber como isso é possível? Continue a leitura.

Prejuízos que o tanque muito cheio causam para o motor do carro e para a sua saúde

Se, por um lado, rodar frequentemente com o tanque na reserva pode danificar a bomba de combustível, completar o tanque acima da capacidade prevista pelo fabricante gera o risco de estragar uma peça pouco conhecida do automóvel, o cânister.

O cânister é um filtro com carvão ativado que retém os gases formados pela evaporação do combustível. Seu objetivo é filtrar as impurezas desses gases e, na sequência, liberá-lo para o sistema de admissão do veículo, onde ele entrará na mistura ar-combustível que levará à combustão.

Esse componente fica localizado próximo ao tanque e acaba encharcado quando o reservatório é abastecido além da sua capacidade, o que pode comprometer a sua eficiência.  

Além disso, fragmentos de carvão que se desprendem do cânister após o encharcamento podem entupir outros componentes do sistema de combustível.

Os vapores gerados por etanol, diesel ou gasolina contêm elementos como o benzeno, sendo altamente poluentes e tóxicos para a saúde humana. 

Por isso, é importante manter o cânister em boas condições.

Assim, não é apenas a integridade do veículo que está em risco quando se coloca combustível acima do limite indicado, mas também a saúde das pessoas envolvidas no abastecimento – principalmente os frentistas, que ficam expostos a essas substâncias diariamente.

O maior risco a esses profissionais é a exposição prolongada ao benzeno, uma substância cancerígena presente na gasolina. 

A orientação dos fabricantes e especialistas é simples: parar o abastecimento assim que o gatilho da bomba do posto for desarmado (o dispositivo emite um barulho parecido com um clique). Esse é o sinal de que o tanque atingiu a sua capacidade máxima com segurança.

Encher o tanque “até a boca” aumenta o consumo

Além de danificar a peça responsável pela filtragem dos gases nocivos emanados pelo combustível, rodar com o tanque acima da capacidade máxima recomendada compromete o consumo do veículo. 

O motivo é simples: quanto mais peso o carro tiver de carregar, mais combustível ele vai consumir para percorrer uma determinada distância. 

Pode parecer uma diferença inexpressiva, mas a cada 100 kg acrescentados ao veículo, o consumo aumenta cerca de 6%.

Riscos para o meio ambiente

O meio ambiente também não passa ileso aos problemas causados por quem insiste em colocar gasolina até a boca e não respeita os limites estabelecidos pelas bombas de combustível.

Isso acontece porque o cânister danificado pelo vazamento do líquido no carvão ativado perde sua função principal, que é a de filtrar os poluentes que são liberados durante o abastecimento. Isso acaba gerando um aumento da poluição produzida pelos carros.

Rodar com pouco combustível também é prejudicial

Se rodar com excesso de combustível no tanque pode acarretar danos ambientais, de saúde e até aumento no consumo, circular com o carro sempre na reserva gera outros tipos de prejuízo.

Além do risco de pane seca, que é uma infração média sujeita a multa de trânsito de R$130,16. Além disso, pode perder quatro pontos na carteira. Mas não podemos nos esquecer que não é só a multa.

O consumo do veículo também é prejudicado. Com o tanque quase vazio, há mais espaço para a evaporação do combustível, elevando a taxa de desperdício.

Também há o risco de queima da bomba de combustível, que precisa ficar integralmente submersa para garantir a sua refrigeração. 

Existe, ainda, o risco de entupimento do filtro da bomba pelas impurezas de combustível depositadas no fundo do tanque.

Por isso, os mecânicos recomendam sempre rodar com o tanque cheio, porque isso reduz a evaporação do combustível e evita que resíduos do fundo do tanque sejam aspirados para o motor.

Abasteça em postos de confiança

Para não correr esses e outros riscos, tanto de saúde, quanto ao seu veículo, tenha sempre um posto de confiança. 

Com uma equipe qualificada e treinada para oferecer o melhor atendimento, problemas como os citados são menos prováveis de acontecer.

É importante abastecer, de preferência, no mesmo local. 

E lembre-se: quando o frentista fizer a famosa pergunta “completa ou para no automático, patrão?”, a resposta correta só pode ser uma: “No automático está bom, obrigado”.