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Câmbio Automático: 5 coisas que não devemos fazer com câmbio de dupla embreagem

22/12/2022 EM Dicas
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A transmissão de dupla embreagem divide opiniões no mundo automotivo. Procure na internet por “câmbio Powershift” e provavelmente você não encontrará só boas notícias. Ou busque por DSG ou 7G-Tronic.

Nesse caso, o tipo de manifestação que você vai encontrar deve revelar outra história.

No entanto, os dois casos contam com pontos em comum: transmissões automatizadas de dupla embreagem são rápidas, eficientes e suaves nas mudanças de marcha, além de versáteis, podem servir a um veículo compacto ou a um superesportivo.

Esse tipo de câmbio faz trocas como um automático convencional, porém a base de suas engrenagens é quase idêntica à de uma caixa manual.  

Atuadores eletro-hidráulicos realizam mecanicamente as mudanças, e em cada troca a embreagem é acionada – câmbios automáticos têm conversor de torque. 

No caso da dupla embreagem, uma atua em marchas ímpares, outra nas marchas pares e ré. Na prática, o motorista não precisa se preocupar com qual delas está trabalhando.  Com algumas precauções essa caixa pode funcionar sem problemas por muito tempo.

Por isso, listamos abaixo 5 cuidados que vão preservar sua transmissão de dupla embreagem. Vamos lá?

1. Não coloque o câmbio em neutro 

Em carros manuais, deve-se pisar na embreagem para desacoplar a transmissão do motor. Já os Câmbios de dupla embreagem fazem isso por conta própria, evitando desgastes nos discos de embreagem.  

Por isso, não é necessário colocar o câmbio de dupla embreagem em “N” (neutro) sempre que o carro para.

2. Não tire o pé do freio em ladeiras 

Quando estiver parado em uma ladeira, não tire o pé do freio. Em um câmbio manual, o efeito é parecido com o ato de “segurar” o carro no mesmo lugar só com o acelerador e a embreagem. 

Se seu carro tiver assistente de partida, ele permanecerá imóvel por alguns segundos enquanto você aciona o acelerador. Mas, caso não faça isso, a embreagem entrará em ação para tentar segurar o carro. Isso aquece o componente e provoca desgaste prematuro. 

Em caixas de marcha secas, como a DSG do Golf 1.4, não há óleo para resfriar o conjunto.  Já as imersas em óleo, como a DSG do Jetta 2.0 TSI, a prática danosa pode acelerar a contaminação do óleo por causa do desgaste excessivo das embreagens. 

3. Não ande devagar demais por muito tempo

Andar em baixa velocidade, rebocar peso em excesso ou subir ladeira muito lentamente agrava o desgaste da embreagem.  

São outras situações que sujeitam a embreagem a não se acoplar ao volante do motor por inteiro para manter a velocidade.

O ideal é alcançar velocidade suficiente para que a embreagem se acople por completo.

4. Trocas de marcha em aceleração e frenagem

Aumentar a marcha durante frenagens ou reduzir a marcha em aceleração prejudica as transmissões de dupla embreagem. 

Isso pode acontecer quando o motorista interrompe uma retomada ou numa aproximação a um farol vermelho que muda para verde pouco antes de o carro parar. 

Nos dois casos, o câmbio identifica a iminência de uma parada e a retomada vai demorar mais do que o normal. A reação instintiva, de fazer trocas manuais, é danosa neste caso. 

5. Não segure o freio e o acelerador por muito tempo

A não ser que você esteja querendo medir o zero a 100 km/h do carro, não precisará pisar no acelerador e no freio ao mesmo tempo. 

É uma outra forma de acentuar o desgaste do conjunto de embreagens e de superaquecer o conjunto. 

Alguns carros têm formas de impedir isso, deixando a embreagem em posição de espera e o giro do motor limitado enquanto o freio estiver acionado. 

Como funciona um câmbio de dupla embreagem?

O câmbio automatizado de dupla embreagem é uma transmissão muito popular atualmente em carros de apelo esportivo.

Em linhas gerais, a transmissão de dupla embreagem é uma evolução do câmbio automatizado convencional, combinando a automação nas trocas de marchas com um princípio de funcionamento mais próximo dos câmbios manuais.

Falando assim, parece simples. Mas um câmbio de dupla embreagem é um mecanismo mais complexo em comparação com outros tipos de câmbio. E que agrega alta tecnologia.

O primeiro carro de produção em série a contar com um câmbio desse tipo foi o Volkswagen Golf R32 de 2003, versão esportiva do hatch médio que usava um motor 3.2 V6 de 240 cv.

O câmbio de dupla embreagem traz dois eixos primários, um para marchas pares e outro para ímpares e marcha a ré, acoplados cada um à sua embreagem.

Essas transmissões de dupla embreagem podem ser do tipo seca, comandada por um sistema mecatrônico eletroeletrônico, ou úmida, com discos banhados a óleo e comandada por um sistema mecatrônico eletrohidráulico.

Em todos os casos, o gerenciamento do sistema é por meio de uma central eletrônica de transmissão. Essa, por sua vez, trabalha em conjunto com a central do motor.

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